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Gonçalo Cary Serradas | Basketball

 

Há quanto tempo é que jogas basket? Como é que conheceste a modalidade e como é que foi o teu percurso até à equipa da AEFML?

O basket era algo que desde cedo tinha em comum com o meu pai, que tinha sido jogador de basket. Jogávamos num cesto em casa desde que era criança. Comecei depois a jogar como desporto organizado em 2012 no desporto escolar na Madeira, pelo Liceu Jaime Moniz durante 2 anos e depois tive um ano a jogar como federado no Clube Desportivo Escola Francisco Franco. Depois desse ano vim para Lisboa e estou há 5 anos a representar a AEFML!

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Há quanto tempo jogas na equipa de basket da AEFML? O que é, para ti, fazer parte e jogar na equipa da AEFML?

Jogo desde o meu primeiro ano da faculdade na AEFML. Tive a sorte da equipa abrir no meu ano de caloiro e tenho feito parte do crescimento da mesma. Por todo o trajeto que tenho tido desde o mais novo da equipa até me tornar capitão da mesma passados uns anos tive contacto com pessoas fantásticas e a cada ano que passa o sentimento de responsabilidade para com a equipa aumenta. É fazer parte de um grupo em que todos puxamos para o mesmo lado e posso dizer que o basket deu-me enormes amizades ao longo da vida por isso mesmo.

Qual é que consideras o momento mais marcante na tua jornada na equipa da AEFML?

A resposta fácil seria a primeira época quando ganhamos a segunda divisão. Foi uma época cheia de vitórias e acabou da melhor maneira possível. Mas sinceramente a equipa demonstrou mais o seu caráter nas épocas difíceis em que lutamos pela manutenção até à última. Aí é que se via quem realmente queria ajudar a equipa e sacrificar algum tempo livre ou de estudo para honrar o compromisso e ir aos treinos. Dos momentos mais marcantes que já vivi com a equipa foi um jogo em que tínhamos poucos jogadores e estávamos sem treinador e, mesmo assim, disputamos o jogo até ao fim com um dos candidatos ao título na primeira divisão.

Consideras que as equipas da AEFML têm as condições necessárias para treinar e para alcançar bons resultados? Quais é que consideras as maiores falhas e os pontos que deveriam ser melhorados?

A realidade é a realidade e não há como ignora-la. As equipas masculinas não têm uma grande liberdade de escolha com uma amostra tão pequena no nosso curso. Comparando com os nossos adversários, será sempre difícil alcançar bons resultados se estivermos a falar em títulos ou idas aos nacionais. No entanto temos exemplos de equipas que o conseguiram como a do futebol de 11 e futebol de 7 que têm tido épocas de muito sucesso desde que estou na FML. Quanto ao basket eu consideraria um “bom resultado” as 4 épocas consecutivas que fizemos na primeira divisão, os nossos maiores problemas são sempre o número de jogadores nos treinos/jogos e o facto de todos os anos termos uma equipa muito baixa. E mesmo com essas duas grandes desvantagens conseguimos lutar com qualquer equipa do campeonato se estivermos no nosso melhor.

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Se tivesses de falar com um colega teu que estava indeciso sobre integrar as equipas da AEFML, o que lhe dirias?

Diria o que digo todos os anos quando tento recrutar caloiros! Que toda a gente é super bem recebida no nosso grupo e todos temos a nossa função dentro da equipa. Se continuarem na dúvida digo que podem aparecer em um/dois/três treinos, os que quiserem sem compromisso, só para experimentarem e se divertirem com o ambiente da equipa... Depois disso já não vão querer dizer que não.

Que conselhos darias a um colega para que se tornasse mais fácil conciliar vida desportiva com vida académica?

Normalmente o mais difícil são os alunos de 1.º e 2.º ano. Deparam-se com um nível de exigência de estudo que não estão habituados e eu consigo compreender esse susto. Mas tudo o que a equipa pede são 3 horas por semana a fazer exercício físico, algo extremamente saudável para quem planeia passar a semana no quarto a estudar. Em semanas de exames ou por outra razão qualquer mais importante toda a gente compreende faltas ao treino. A resposta mais correta é: encarem como outro projeto da faculdade, todos os outros alunos conseguem conciliar o estudo com reuniões de COs e se calhar têm que dedicar ainda mais tempo ao projeto. O nosso projeto simplesmente é melhor que os outros