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Agora que já percebeste os conceitos mais comuns da sexualidade, está na hora de entrarmos num nível mais difícil! Poderás explorar, em baixo,  alguns termos menos conhecidos mas que são uma realidade que deves conhecer enquanto futuro profissional de saúde. Vamos a isto?


Poligamia vs Monogamia

Historicamente, desde há muitos anos que em África e no Sudeste Asiático a poligamia é uma prática recorrente, mesmo em locais em que a monogamia é prevalente. Para um homem, ter uma esposa principal e várias esposas secundárias é natural e um sinal de riqueza.

Por outro lado, no Ocidente, os casamentos poligâmicos com responsabilidades morais e económicas associadas, são ilegais e inaceitáveis, no entanto, a existência de relações poligâmicas tem vindo a aumentar com o passar dos anos. Contrariamente ao que se passa em África e no Sudeste asiático, estas relações podem ou não ter um elemento central e são exemplos as relações extra-conjugais e as relações abertas, em que há múltiplos parceiros.

Pelo distanciamento ao conceito de “poligamia” vivido em África e no Sudeste Asiático, tendo em conta que estas relações possuem o componente afetivo, foi criado o conceito “Poliamor” que definimos em baixo:

Poliamor - “Ter relações românticas simultâneas com dois ou mais indivíduos, como uma alternativa à monogamia; prática ou costume de estar envolvido em múltiplas relações românticas com o conhecimento e consentimento de todos os parceiros envolvidos.”


O que é um Travesti? E uma Drag Queen?

Drag Queens e Drag Kings são artistas que se vestem com roupas do género oposto, independentemente da sua identidade de género, para apresentações e fins meramente recreativos ou de entretenimento.

Travesti é um termo tipicamente dos países da América Latina, Espanha e Portugal. É uma identidade de género culturalmente associada a outro género. O conceito de travesti ainda causa divergência. Mas, para grande parte da comunidade LGBT, a travesti, ainda que invista em roupas e hormonas, não sente desconforto com o seu sexo biológico e não tem a necessidade de fazer a cirurgia de redesignação sexual.

O que é ChemSex? E BugChasing?

Bugchasing é o termo utilizado quando se pratica sexo desprotegido de forma deliberada com o intuito de contrair HIV. Neste cenário encontramos dois pólos: o “gift giver” que é seropositivo e pretende infetar o outro e o “bugchaser” que tem este desejo de correr o risco de poder ficar infetado. 

O conceito subjacente é o do “ultimate sexual taboo” em que os intervenientes descrevem uma sensação inexplicável de realização sexual por correr este risco.

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ChemSex é um termo utilizado quando se verifica a prática sexual associada ao uso de uma

ou mais drogas de abuso, em qualquer combinação. As pessoas apresentam diferentes razões para a prática de ChemSex, algumas pessoas dizem que esta prática aumenta a estimulação sexual, sendo que, por outro lado, há quem refira a desinibição provocada pelas drogas como fator para o ChemSex.

O ChemSex pode ser praticado em grupo, podendo durar entre horas ou até alguns dias.

Esta prática aliada à impulsão, aumenta o risco de contração de Infeções Sexualmente

Transmissíveis (IST’s), podendo ter também um impacto negativo na vida profissional, social ou relacional dos indivíduos, bem como na sua Saúde Mental e bem-estar.