ricardo mendes | polo aquático

Há quanto tempo praticas Pólo Aquático? Como é que conheceste a tua modalidade?

Iniciei o meu percurso no Polo Aquático (PA) há cerca de 8 anos. Na altura por impossibilidade de horário tive de deixar o desporto que estava a praticar e a minha tia, que foi jogadora da seleção nacional feminina de PA, lançou-me o desafio de ir fazer uns treinos e fiquei lá desde então.

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Como é habitualmente a tua rotina de treino?

Treinamos de 2ª a 6ª feira, com início às 21:00h, e tem uma duração de 2/2:30h. Começamos sempre com uma parte de preparação física, quer de força, quer de reforço muscular e depois passamos ao treino dentro de água.


Consideras que existe algum limite de evolução quando se tenta treinar e estudar ao mesmo tempo? 

Acho que se fosse possível dedicar todo o meu dia ao Polo Aquático teria a possibilidade de treinar mais e como tal a minha evolução enquanto jogador seria maior. No entanto, em Portugal o PA é desporto amador e os apoios aos jogadores são pequenos e por isso esta ideia de só treinar e jogar é algo praticamente impossível no nosso país.

Qual consideras ter sido a tua maior conquista no mundo do desporto? Quais são os teus próximos objetivos?

Ter tido a minha primeira internacionalização pela Seleção absoluta de Portugal, e, como tal, representar o meu país numa competição internacional. Agora quero trabalhar para vencer a nível coletivo, conseguir ganhar um campeonato nacional 1ª divisão e uma Taça de Portugal pelo SCP, e a nível pessoal, conseguir afirmar-me na seleção nacional.

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Sentes que o desporto tem um contributo importante na tua formação enquanto pessoa e futuro médico?

Sem dúvida. Nomeadamente um desporto coletivo como o PA, porque nos ensina a importância do trabalho em equipa e a necessidade de nos sacrificarmos para ajudar o colega. São ensinamentos que vou levar para a vida.



Como se concilia a competição com a faculdade? Quais são os momentos mais desafiantes?

Não é fácil. Muitas vezes o final do campeonato ou da Taça coincide com a nossa época de exames do 2º semestre, e conciliar o estudo com a intensidade dos treinos nesse momento da época implica um equilíbrio que nem sempre é fácil, mas, por outro lado, o treino também funciona como um escape para o stress da faculdade, algo que considero imprescindível.



O que consideras mais importante para se ser bem sucedido tanto na vida desportiva como na vida académica?

No nosso grito de equipa antes dos jogos dizemos “Esforço, dedicação, devoção, glória”, e acho que representa bem aquilo que é preciso para ser bem sucedido na vida.